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terça-feira, 3 de maio de 2011

Assimetria Mamária

do VOCÊ ESTÉTICA


Assimetria Mamária ocorre quando o tamanho, a forma e a situação de uma mama são diferentes uma da outra. Pode afetar toda a mama, incluindo a aréola e o mamilo, que poderão se apresentar diferentes um do outro. A assimetria geralmente começa a se manifestar durante a puberdade; época de seu desenvolvimento.


A maioria das mulheres apresenta assimetria mamária, sendo umas em maior intensidade que as outras. A explicação é que as mamas não começam a se desenvolver exatamente ao mesmo tempo e com a mesma velocidade e pode haver diferença em seus receptores hormonais. Essa diferença faz com que uma se desenvolva antes da outra, tornando-as diferentes e isto normal na maioria das mulheres.

Temos também que considerar as diferentes situações da mama no tórax: uma ou ambas podem se apresentar mais lateralizadas ou juntas, uma mais baixa que a outra, ou com formato diferente, como uma mais larga que a outra e assim por diante. Precisa-se ver e avaliar o corpo com um todo, pois as assimetrias são comuns e podem ser consideradas normais até certo grau. Veja, por exemplo, que os seus pés não são iguais e saiba que certas assimetrias são impossíveis de serem modificadas.



No caso das assimetrias mamárias, múltiplas técnicas poderão ser aplicadas para equilibrar as diferenças, sejam para a redução da mama maior ou para o aumento da menor; técnicas para remodelagem, etc.


São as mulheres mais jovens as que mais se queixam das assimetrias de mama, pela angustia de tornar-se evidente para os outros. Geralmente são meninas na fase de puberdade, em franco desenvolvimento do seu corpo feminino. Tem-se que ter cautela e aguardar o tempo necessário da maturidade corporal e, só intervir cirurgicamente no momento certo, sem o risco de perder o resultado cirúrgico com a continuidade do crescimento mamário.


A assimetria também pode aparecer ou se acentuar após a amamentação, principalmente no caso do bebê sugar preferencialmente só uma das mamas. O ideal é a alternância das mamas durante a amamentação. Ainda nesta fase se houver um episodio de mastite, este poderá desencadear algum tipo de assimetria em algumas mulheres.


Outras patologias podem levar a assimetria, dentre as quais a mais temida é o câncer de mama que pode ocasionar a perda da mama.


Nos homens a assimetria mamária decorre geralmente de um transtorno conhecido como ginecomastia; mais raramente pode advir de problemas congênitos como a Síndrome de Poland. Existe correção cirúrgica para ambos os casos, necessitando de avaliação individualizada de cada paciente.


A simetrização cirúrgica das mamas através da cirurgia plástica é realizada a partir de uma avaliação criteriosa de cada caso, considerando-se o tipo de assimetria e as possibilidades técnicas. A cirurgia deve ser feita em centro cirúrgico de hospitais ou clínicas especializadas e técnicas apropriadas serão indicadas para os diferentes casos e suas necessidades. É muito importante o entendimento de que a simetrização através de cirurgia não deve ser encarada do ponto de vista milimétrico; seria impossível de ser realizada sem levarmos em consideração outros aspectos como a forma e a relação às regiões vizinha no corpo; pois, não somos bilateralmente iguais na nossa própria estrutura óssea e corporal.

Antes e Depois

Técnicas, Cicatriz


Para que o procedimento cirúrgico se realize são realizadas incisões com material cortante, ressecados tecidos, depois rearrumadas com suturas que resultarão em cicatrizes variáveis de acordo com o tipo de técnica aplicada. A cicatriz dependerá se a técnica cirúrgica utilizada compreender a inclusão de próteses mamárias ou não; isto é, apenas a sua remodelação em seu tecido próprio. Há de se considerar sempre a relação conteúdo (glândula mamária e tecido gorduroso) e o continente (pele) entre si, além da relação propriamente dita da glândula mamária e tecido gorduroso.


Com próteses: nos casos primários a principal porta de entrada das próteses são as incisões peri-areolar, transareolar, sulco inferior da mama ou axilar. A indicação dependerá da avaliação médica da mama da paciente, segundo volume mamário, tamanho do complexo aréolo-mamilar (aréola), pele e tamanho da prótese desejada.


Transaréolo-mamilar: incisão que resulta em uma linha que passa no meio das aréolas horizontalmente.
Infra-areolar - incisão curva que margeia a metade inferior das aréolas.


Sulco inferior da mama: incisão usada quando a aréola é muito pequena localizada horizontalmente no sulco mamário.


Vertical: incisão em uma linha vertical abaixo da aréola até o sulco inferior da mama perpendicularmente. Utilizada para levantamento mamário associado às mamas flácidas.


Outras cicatrizes: quando já existe cicatriz decorrente de cirurgia anterior nas mamas, ou quando houver necessidade de retirada de excesso de pele para remodelagem mamária.


Sem próteses: técnicas de mamaplastia redutora e lift mamário que podem ser associadas: "técnica de Pitanguy clássica", que resulta em uma cicatriz em "T" invertido, ou seja, uma vertical abaixo da aréola até o sulco inferior, onde encontrará outra incisão horizontal posicionada sobre o sulco natural e uma cicatriz em volta da aréola. "Técnica Ariê-Pitanguy", que resulta em uma cicatriz vertical abaixo da aréola, até o sulco inferior da mama e outra em volta da aréola, podendo em alguns casos decompor em um pequeno "T" invertido.


Orientações Médicas


No Pré-Operatório: é obrigatória a realização dos exames laboratoriais, mamografia ou ultrassonografia da mama (mulheres), eletrocardiograma, risco cirúrgico e pareceres médicos quando necessários.

O jejum é de 12 horas antes da hora marcada da cirurgia. Costumamos-se orientar a paciente para que este faça a sua última refeição até as 20h00min do dia que antecede a cirurgia; uma alimentação suave, nada de churrascaria; depois das 20h00min apenas água e a partir das 22h00min mais nada.


Suspender previamente o uso de medicamento que contenha AAS (ácido acetil-salicílico), arnica, ginkobiloba e anticoagulante, duas semanas antes e duas semanas depois da operação. Se você faz uso de alguma medicação, converse com o médico que a prescreveu e peça orientações, assim como informe aos seus cirurgiões.


Insistimos que você deve informar sobre medicação que faça uso constante; em geral alguns deles não são suspensos; neste caso leve-os para o hospital e informe ao anestesista; pois ele saberá como proceder. Informe sobre uso de lentes de contato, óculos ou algum tipo de prótese dentária.


Cigarro e Bebida Alcoólica: devem ser evitados, pois, compromete o procedimento anestésico, a cicatrização e a recuperação.

A cirurgia só acontecerá mediante tais procedimentos e o paciente deve-se encontrar em boas condições de saúde com laudo de risco cirúrgico autorizado por um profissional médico.


Dia da Cirurgia


Dirija-se para o local da realização da cirurgia de preferência acompanhada por pessoas que estão inteiradas com a sua cirurgia e que a apóiem. Opte pela parte da manhã. Deverá estar em jejum, sem adereços (brincos, anéis, pulseiras, piercings etc); manter as unhas sem esmalte. Levar roupa de fácil vestir e confortáveis; nada justo ao corpo ou que tenha que passar pela cabeça. Identifique-se na recepção do Hospital ou Clínica escolhida, informe o nome dos seus cirurgiões e preencha a ficha do seu prontuário. A seguir você será encaminhado ao apartamento reservado.


A equipe de enfermagem dará seguimento ao protocolo de cirurgia: sinais vitais, troca da roupa etc. Aguarde a visita da equipe médica no quarto e mantenha-se calma. Faz parte da rotina uma entrevista com o médico do hospital e do anestesista. Depois de tomar o pré-anestésico prescrito pelo anestesista você será encaminhada ao centro cirúrgico para a realização da cirurgia.


Após o procedimento cirúrgico a paciente retornará ao seu quarto com curativo, iniciando a fase de pós-operatório imediato, que será controlada pelas equipes médicas e de enfermagem do Hospital ou Clínica.


No dia seguinte os seus cirurgiões retornarão para avaliação da cirurgia, curativos e alta médica com orientações e prescrição médica.


No Pós-Operatório: alimentação livre, dormir de barriga para cima e com os braços relaxados ao longo do corpo; pentear os cabelos e escovar os dentes com cuidado; usar roupas de fácil vestir, nada de roupa muito justa no corpo.


Todo procedimento cirúrgico consiste em um trauma que tem como uma de suas respostas a inflamação ou inchaço para os leigos; portanto é comum as mamas apresentarem maiores, sensíveis, com manchas de equimose avermelhadas devidos às incisões, com as suturas apropriadas e com curativo. Em alguns casos são colocados drenos de aspiração que são retirados entre 24 às 48h depois da cirurgia.


Evitar serviços domésticos (faxina, cozinha) ou dirigir carro por 30 dias. Em casos de intercorrências ou dúvidas mantenha os seus cirurgiões informados.


Aguardar mais ou menos 3 meses para repor os pircings se este for o seu caso.


Os curativos são realizados no consultório e pelos próprios cirurgiões. Os retornos serão marcados previamente.


Sutiã: uso diário, inclusive para dormir e durante um mês. Existe no mercado um tipo de sutiã que é ideal para estes casos; questione o seu cirurgião. O sutiã não deve ter armação de metal, enchimento, costuras endurecidas.
Eventos indesejáveis: hemorragia, hematoma, infecção, necrose de aréola, perda de sensibilidade, rejeição de pontos, deiscência (abertura de pontos).


Serviço:
BG Cirurgia Plástica
Av. Olegário Maciel, 414, cobertura 303, bairro da Barra da Tijuca,
CEP.: 22621-200 - Rio de Janeiro - RJ
Contato: (21) 2493-6653, (21) 2493-8206, (21) 8555-3344

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