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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estrias: Saiba as origens e prevenções

do VOCÊ ESTÉTICA


As estrias são lesões cicatriciais lineares visíveis que resultam da ruptura das fibras de colagénio e elastina presentes na derme e que dão sustentação à pele.


''A ruptura destas fibras deve, sobretudo, ao estiramento a que a pele fica sujeita quando há um aumento rápido de volume numa zona particular do corpo'', explica a médica dermatologista, Constância Furtado.




Segundo esta especialista, «a predisposição genética, familiar, é também importante no seu aparecimento».


A origem das estrias


As estrias podem classificar, basicamente, em:


Estrias de distensão simples: São as mais frequentes e são provocadas por alterações bruscas de peso.


Estrias da puberdade: São originadas pelas alterações hormonais e de peso que ocorrem nesta fase.


Estrias dos de esportistas:   Muito comuns nos esportistas, surgem como consequência do aumento rápido de massa muscular.


Estrias da gravidez: Segundo a dermatologista, são muito frequentes no abdômen e nas mamas das grávidas e devem às alterações hormonais e aumento de volume durante a gestação.


Estrias de origem Endócrina: Causadas por fatores hormonais ou doenças como a diabetes e a síndrome de Cushing.


Estrias de origem Iatrogénica: Resultantes de um tratamento com medicamentos ou substâncias que interferem com a formação de colagenio, como é o caso dos corticóides.


Prevenção



A hidratação diária com produtos emolientes adequados é fundamental para a manutenção de uma pele saudável. Isto porque, tal como refere a especialista permite manter a funcionalidade da barreira hidrolipídica e aumentar a elasticidade cutânea que impede que as fibras de colagénio e elastina se quebrem quando têm que suportar um aumento de volume dos tecidos que sustêm.


A hidratação da pele é particularmente útil na prevenção e atenuação das estrias da gravidez, dado que neste período não estão indicadas outras medidas terapêuticas que visem corrigir as estrias.


Tratamento


''Os retinóides tópicos estimulam as células da derme a produzir novas fibras e determinam um alisamento da epiderme. Associados a um creme emoliente são uma boa opção terapêutica'', indica a dermatologista.


Outros tratamentos que podem ser úteis são a dermoabrasão, os peelings químicos e técnicas de resurfacing com laser, sempre associados a uma boa hidratação. No caso das estrias recentes, o laser vascular tem bons resultados.


Hoje em dia estão também disponíveis tratamentos de carboxiterapia (injecção de dióxido de carbono medicinal) e mesoterapia sem agulhas (introdução de substâncias activas nas camadas profundas da pele através de estímulos eletricos) que têm como objetivo a estimulação da formação de novo colagénio.

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